Até, relativamente, bem pouco tempo, a linguagem foi uma das características consideradas como exclusivamente humana.Entretanto, as pessoas que gostam e convivem com animais sempre almejaram um dia compreender as suas linguagens.Em Miami, Flórida, nos EUA, nas piscinas de treinamento de golfinhos os treinadores têm até um estudio para análise dos sons emitidos por esses mamíferos aquáticos para ensaiar uma comunicação mais direta. Até em filmes de ficção já apresentaram um equipamento que traduzia as linguagens nossa para a deles e vice versa.
A melhor maneira de entender a linguagem dos animais é comparando-a com a evolução da linguagem humana.Nas crianças, a habilidade lingüística se esboça no momento em que elas arquivam algumas palavras e gestos e já começam ensaiar a comunicação de seus desejos e emoções.Psicólogos, que estudam o assunto, utilizaram alguns testes idealizados por Mc Arthur, para avaliar o QI dos chimpanzés Washoe, dos Gardner, e Sarah, de Premack. Nessa pesquisa, concluíram que o QI de um chimpanzé pode ser comparado com o de uma criança de dois anos e meio.Esses primatas conseguiram compreender a utilização de uma ferramenta para recolher alimento. Conseguiram também, diferençar formas geométricas pelo nome.
Num estudo com um papagaio, uma cientista americana, conseguiu que ele reconhecesse uma chave, brinquedo, cubo, lápis e outros objetos pelos seus nomes... e os repetisse, cada vez que lhe apresentassem esses objetos. Com a evolução, ela conseguiu que o papagaio aprendesse a reconhecer e nominar cores, contar e verbalizar o valor dos resultados
Um cão adulto consegue alcançar o nível intelectual e lingüístico de uma criança de dois anos, dada a sua capacidade de aprender mais de 120 comandos de adestramento diferentes, sendo incapaz de verbalizar, apenas, por razões anatômicas.
Fonte: Bruno Tausz
Fonte: Bruno Tausz
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