Zolo espera por você!

Este cãozinho foi recolhido quase em estado de inanição atirado numa beira de calçada. Só tinha o couro e os ossinhos. Foi levado para a clínica do Dr. Rogério e lá foram feitos: Exames de sangue, de vermes, RX dos pulmões, Ultra Sonografia do abdome, etc. Ele não tinha vermes, não tinha nenhuma dessas doenças como Cinomose, Babésia, Erlichia. Não tinha pulgas, nem carrapatos. Ele tinha as plaquetas baixas e magreza, por fome. Acreditamos que se perdeu ou foi abandonado. Quem fala sobre ele é a sua madrinha, Marta Dubeux:

" Zolo é de uma docilidade rara. Os veterinários e funcionários da clínica não precisam colocar focinheira para nada. Nem seguram o focinho dele para aplicar injeções. É manso e adora companhia. Joga bola, corre, brinca e é obediente. Muito meiguinho gosta mesmo é de namorar. Fica me olhando olhos nos olhos enquanto converso com êle e lhe faço agradinhos no pescoço. Quando tiro a guia e o deixo solto num grande terreno ele enlouquece de felicidade e corre para todos os lados. Depois volta e se deita aos meus pés muito contente e feliz.

Ele manca ligeiramente ao andar, pois o bracinho direito já foi fraturado, mas está perfeitamente consolidado. Segundo os veterinários êle deve ter três anos e meio de idade. Tudo que êle mais deseja na vida é ter um tutor ou tutora, uma família, que o adote e o trate com muito carinho. Ele devolverá sempre em dobro, pois é de muito boa índole. O pelo está super brilhoso. Já tomou vitaminas, foi castrado, tomou a vacina Octopus, está fazendo super alimentação e tem a carteirinha de Saude.

Olhem a carinha de pidão que ele tem

Ele está num hotelzinho e duas ou tres vezes na semana é levado para passear e brincar, seria horrivel permanecer sempre na gaiola.

Bem, fiz uma reportagem completa sobre o que sabemos dele. Infelizmente não podemos entrevista-lo. Certamente êle contaria coisas boas sobre a sua vida passada e também nos falaría sobre o enorme sofrimento de ter ficado sozinho vagando pelas ruas perigosas e sem saber procurar comida, até pensar que ia morrer e ter desistido de lutar ficando atirado num canto de calçada".

Marta Dubeux
Contato: martadubeux@gmail.com

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